Concerto de Lisboa foi "um dos melhores da digressão"
O público que esgotava o recinto - com lugares sentados na plateia - foi incansável na sua euforia quase ensurdecedora. Um ambiente que os próprios músicos estimularam. Afinal, não se cansavam de lembrar ao público que conheceram recentemente Cristiano Ronaldo.
Se por um lado os One Direction são uma boy band com tudo o que isso implica, por outro também souberam fugir aos estereótipos. Não dançam coreografias ou mudam de figurinos. Na verdade, o que se viu no Pavilhão Atlântico foram cinco rapazes a divertirem-se como adolescentes que são, correndo pelo palco, fazendo piadas regulares.
As baladas serviram para provar que afinal habitam ali dotes vocais. Foi assim com More Than This ou Last First Kiss. Talvez para provar a quem os acusa de não serem músicos, Niall Horan, o irlandês do grupo, tocou guitarra nalguns dos temas do alinhamento, inclusivamente na versão de Teenage Dirtbag, que revela como o grupo está a caminhar numa direção mais roqueira.
A interação com os fãs foi regular e teve o seu auge quando responderam aos desafios que lhes eram deixados no Twitter. Tentaram falar português. Imitaram as vozes de animais e cantaram o refrão de I Will Always Love You, de Whitney Houston.
Já no encore, a histeria atingiu novos níveis quando Louis Tomkinson decidiu descer do palco e cumprimentar os fãs durante a canção Live While we"re Young. Antes, Harry Styles deixou no ar a possibilidade de voltarem em 2014.
Mas foi depois de Niall Horan ter descrito o concerto de Lisboa como "um dos melhores da digressão" que o grupo encerrou o espetáculo de forma triunfal com What Makes You Beautiful, com balões à mistura. Uma estreia mais que ganha.